Uma característica do protocolo IP é que ele define, para cada computador, servidor, celular, tablet ou dispositivo conectado à internet, um endereço único, que serve como identificador em toda a rede.

O projeto do IPv4 foi montado como um número de 32 bits, que define a quantidade máxima de endereços disponíveis em toda a rede. Há cerca de 3 décadas, isso parecia suficiente, mas hoje, somando o crescimento da Internet com outras questões técnicas sobre as regras de distribuição destes endereços, as mais de 4 bilhões de combinações possíveis não são mais suficientes.

Para atender a este crescimento exponencial da internet e de um sem número de gadgets e equipamentos conectados a ela uma nova versão do protocolo, conhecida como IPv6, foi proposta no final da década de 1990. Além de incorporar diversas melhorias que facilitam a vida de quem opera as redes de comunicação, ele utiliza nada menos do que 128 bits para gerar os endereços para cada computador na rede.

O IPv6, portanto, é a versão mais recente do chamado Internet Protocol (protocolo de internet), mais conhecido como IP, o padrão usado para a comunicação entre todos os computadores ligados à Internet.

Um dos mecanismos atualizados no IPv6 (contido no protocolo anterior) é o IPSec (IP Security). Ele agora fornece funcionalidades de criptografia de pacotes que garantem integridade, confidencialidade e autenticidade. O grande avanço na segurança é significativo, pois com o alto número de endereços se torna inviável o uso de técnicas de varredura de IP em redes para encontrar possíveis hosts com vulnerabilidades.

Mas lembre-se: a proteção com antivírus, firewall, sistemas de controle de acesso e outros recursos devem continuar!