Cerca de mil executivos de corporações por todo o mundo responderam recentemente aos questionamentos acerca da necessidade de adoção do ‘Big Data’ em suas empresas. O resultado é que em 3/5 de todas elas há a certeza de que estão perdendo espaço para concorrentes mais atentos à tendência e, principalmente, para as novas empresas já preparadas para a análise e gerenciamento de dados volumosos. ‘Startups’ por todo o planeta estão mudando a cara de vários segmentos importantes de mercado.

O ‘Big Data’ está ampliando as fronteiras dos negócios tradicionais e permitindo a entrada de novos players na indústria, migrados de outros setores. Ou seja, a sobrevivência do negócio convencional está correndo perigo, pois não é possível manter competitividade enquanto o componente ‘informação’ está sendo relegado a um plano de estagnação.

Hoje, a informação, de forma geral, está no centro das mais importantes decisões de negócio. As empresas precisam acordar para esta nova realidade, e repensar se vale a pena continuar investindo no modelo tradicional de corte de custos para aumentar a lucratividade, ou destinar seus esforços ao conhecimento, à análise e gestão da informação para o aproveitamento de novas oportunidades, buscando a rentabilidade.

Há um novo conceito sendo percebido: a ‘vantagem digital’. Ela permite que empresas cumpram mais eficientemente suas conformidades regulamentares, melhorem suas operações, criem novas fontes de receita, tenham estratégias diferenciadas e ofereçam novas experiências de marca nos mercados em que atuam. Essa vantagem é conseguida através do aumento significativo da disponibilidade e uso dos dados, de múltiplas fontes, e principalmente de um aproveitamento coerente, inteligente, planejado.

Se exercitarmos a ideia de que grupos de empresas de um mesmo segmento competem em igualdade de condições nesta plataforma de inovação, consequentemente podemos esperar que todo o mercado evolua, de forma geral. O contrário também é verdadeiro! O atraso na implementação do ‘Big Data’ significa um retrocesso amplo, um tempo perdido, desperdiçado. Exagerando nas fronteiras, pode significar a perda de competitividade regional, nacional ou até mesmo internacional.